Como agendar um Procedimento

Como é um procedimento de alta complexidade é importante que você leve os seus exames e discuta a indicação do procedimento com um dos médicos da equipe para lhe explicar como eles devem ser feitos. Se o seu clinico já avaliou e observa a necessidade da indicação, ele pode nos encaminhar em um dos endereços ao qual ele esta habituado. Para maiores informações de locais de atendimento ligar para a nossa secretaria.

Pós Procedimento

O pós procedimento em eletrofisiologia costuma ser facilmente tolerado. Como os exames são realizados por via endovenosa (por dentro das veias através de uma pequena incisão e punção por agulha), não costumam trazer dor de forma significativa no pós operatório. Habitualmente o paciente se levanta em menos de 12 horas e recebe alta em até 24 horas. É possível que fique um pequeno hematoma na área de punção mas que deve desaparecer em poucas semanas. O repouso após a alta é apenas relativo, estimulando-se a deambulação precoce (caminhar), mas é claro, sem exageros. O retorno ao trabalho se dá em poucos dias. É importante que você retorne em seu médico clínico para o acompanhamento pós ablação. No caso da ablação da Fibrilação atrial todos os medicamentos que você tomava antes da ablação, inclusive o anticoagulante, devem ser mantidos pelo prazo que o seu clínico ou eletrofisiologista determinarem.

Ablação por Cateter de Fibrilação Atrial

A Fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais comum na população e tem incidência inflacionada com o avanço da idade e a associação com outras doenças. O Laboratório de Eletrofisiologia de Curitiba realiza a ablação por cateter com apoio de tecnologias de mapeamento tridimensional e possui taxas de sucesso no controle da arritmia compatíveis com os melhores serviços de ablação de FA ao redor do mundo.

Implante de dispositivos cardíacos artificiais

Marcapasso e desfibriladores

O marcapasso visa corrigir as batidas lentas do coração devido a defeitos de geração ou condução da eletricidade que se propaga célula a célula. Atualmente dispositivos chamados desfibriladores e ressincronizadores visam prevenir a ocorrência de morte súbita e tratar a insuficiência cardíaca, respectivamente, em casos selecionados. O implante de ressincronizadores, por exemplo, melhoram a performance do musculo cardíaco insuficiente ao sincronizarem a contração do músculo do ventrículo esquerdo com implante de um eletrodo especial dentro de uma veia do coração, chamada seio coronário, sem a necessidade de toracotomia (abrir o tórax do paciente) na grande maioria dos pacientes. Realizamos implante de marcapassos convencionais, desfibriladores e marcapassos ressincronizadores através do seio coronário.

Estudo Eletrofisiológico Diagnóstico

O estudo eletrofisiológico é um procedimento que se utiliza de cateteres (fios) colocados dentro do coração para observar ritmos anormais e o modo como eles ocorrem, com o objetivo de indicar o melhor tratamento para aquele problema específico.
É também um importante método para estratificar o risco de morte súbita em casos selecionados.

Ablação por Cateter de Arritmias Supraventriculares

Método de correção dos ritmos anormais do coração que normalmente provocam aceleração e sensação de palpitação. Realizado através da aplicação de energia de radiofrequência no músculo cardíaco com um circuito anômalo, cauterização da área avaliada e correção definitiva da arritmia. As arritmias supraventriculares mais comuns são curadas com taxas superiores a 90% e risco de complicações em torno de 1%.

Ablação por Cateter de Arritmias Ventriculares

Habitualmente realizadas através de tecnologia de ponta com mapeamento tridimensional, visa corrigir as áreas com ritmo ventriculares anormais. As arritmias ventriculares podem ser idiopáticas, de coração normal, e a ablação proporciona cura em um número elevado de pacientes. As arritmias ventriculares associadas a doenças do músculo cardíaco habitualmente não são curáveis mas o seu controle através da ablação proporcione melhor controle da arritmia e ganho de qualidade de vida.

Monitores cardíacos subcutâneos

Os monitores cardíacos subcutâneos são indicados para o diagnóstico de arritmias infrequentes mesmo que o paciente não as perceba ou também naquelas em que o paciente apresente algum tipo de arritmia e não possa registrar o período do evento. Possui como vantagens serem discretos e não aparentes na maioria dos pacientes devido a sua colocação subcutânea. São dispositivos fáceis de serem utilizados tanto por transmissão via celular quanto por monitoração em domicilio. Equipamentos portáteis que você pode ir para qualquer lugar onde quiser. Pode trabalhar e viajar que o monitor será levado consigo. São compatíveis com uso de ressonância magnética e fazem gravações por longos períodos pois a bateria dura em torno de 3 a 4 anos.

Avaliação e acompanhamento de dispositivos implantáveis

A avaliação dos dispositivos implantáveis através da telemetria do marcapasso é importante para garantir o correto funcionamento destes dispositivos, corrigir falhas e monitorar a bateria. No LEC é realizada pelos médicos do grupo, com experiência em todos os dispositivos disponíveis no mercado.

Perguntas e respostas a respeito de arritmias e morte súbita

R: Arritmias cardíacas são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo das batidas do coração. Elas são de vários tipos: taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando as batidas são muito lentas, e casos em que o coração pulsa com irregularidade (descompasso), sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC).
R: Quando não diagnosticada e tratada corretamente, a arritmia cardíaca pode provocar parada cardíaca, doenças no coração e a morte súbita.
R: As arritmias podem ser benignas, mas também podem apresentar alta malignidade. Algumas podem causar falta de ar, dor no peito, desmaios e até morte súbita. Normalmente, as arritmias cardíacas que ocorrem em quem já apresenta problemas cardíacos, como infarto, cirurgias prévias, insuficiência cardíaca, são de maior risco aos pacientes.
R: Os sintomas mais comuns sintomas são palpitações ou “batedeiras”, desmaios e tonturas. Em outros casos, podem apresentar confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito. Mas, muitas vezes, as arritmias cardíacas não provocam sintomas, sendo uma doença silenciosa e, por isso, perigosa. Em casos graves, pode ocorrer parada cardíaca, que pode levar à morte súbita.
R: A morte súbita é a morte instantânea, inesperada, repentina e não acidental, na maioria das vezes de origem cardíaca.
R: A morte súbita não é inevitável, sendo reversível em muitas vítimas, se tratada rapidamente com um choque elétrico aplicado no peito. Poucas tentativas de ressuscitação são bem-sucedidas após 10 minutos e, a partir de três minutos, o cérebro já começa a sofrer danos.
R: Qualquer pessoa, independente da faixa etária e sexo, pode sofrer uma arritmia cardíaca. No entanto, a maioria das ocorrências está em pessoas que possuem doenças cardíacas ou já sofreram parada cardíaca, e pessoas que têm histórico de doenças da família (pais, irmãos etc.)
R: Não, as arritmias cardíacas podem acometer pessoas de qualquer faixa etária, até mesmo recém-nascidos. Segundo dados, a maioria das vítimas de morte súbita se encontra em sua idade mais produtiva.
R: Mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar. Por isso, a rápida desfibrilação e o suporte básico de vida podem aumentar a taxa de sobrevida em longo prazo. Em caso nos quais o acesso aos desfibriladores ocorre no período entre cinco a sete minutos após a parada cardíaca, a sobrevida é maior que 49%.
R: Para prevenir as arritmias cardíacas, assim como demais doenças, é preciso ter hábitos saudáveis, através de uma alimentação balanceada, rica em legumes, frutas e verduras, não ingerir ou não exceder no consumo de bebidas alcoólicas e energéticos, não fumar, praticar atividades físicas, dar atenção à saúde emocional e, pelo menos uma vez por ano, consultar-se com um cardiologista para a realização de exames preventivos.
R: Quem determinará qual o melhor tratamento para o paciente é o médico especialista. No entanto, há quatro tratamentos: medicamentoso, ablação (espécie de cateterismo), implante de marca-passo e implante de desfibrilador interno.
R: O marca-passo é um dispositivo implantável que também podem ser utilizado no tratamento dos pacientes com arritmia cardíaca.
R: A fibrilação atrial é um dos tipos de arritmia cardíaca, com prevalência maior entre os idosos, caracterizada pelo ritmo de batimento rápido e irregular dos átrios (câmaras superiores do coração). A doença já afeta 2,5% da população mundial, o que equivale a cerca de 175 milhões de pessoas. Estima-se que até 10% das pessoas acima de 75 anos possuam a doença. Com o envelhecimento da população, espera-se um crescimento expressivo da fibrilação atrial no Brasil, sendo cada vez mais importante a propagação de informações sobre a doença e sua prevenção.
R: Ablação é uma técnica avançada, mas popularmente pouco conhecida, que é realizada por cateter com energia de radiofrequência e trata diversas arritmias, inclusive a fibrilação atrial, sendo também o procedimento mais eficiente para o tratamento definitivo da doença. A ablação é realizada através de cateterismo, com a cauterização dos focos das arritmias, utilizando cateter com radiofrequência (tipo de bisturi elétrico por meio de cateter), sem a necessidade de abertura do tórax, totalmente indolor e com alta médica rápida. Os procedimentos já são realizados há algumas décadas no Brasil, nos principais centros clínicos, com elevado índice de cura das arritmias.
R: A hipertensão é um grande fator de risco para doenças cardíacas. Por isso, níveis acima de 12 por 8 merecem tratamento adequado e acompanhamento médico.
R: O Cardioversor-Desfibrilador Implantável (CDI) é um aparelho que tem por finalidade converter todos os episódios de fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (VT) através de um choque de desfibrilação para o coração.
R: Pacientes considerados de alto risco para ocorrência de arritmias fatais, indivíduos com comprometimento importante da função do coração, ou pessoas com arritmias hereditárias graves potencialmente letais geralmente precisam implantar um CDI (Cardioversor Desfibrilador Implantável). No entanto, apenas um cardiologista poderá indicar ou não a necessidade do implante.
R: A parada cardíaca tem sucesso na recuperação quando são realizadas manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar imediatamente. Acompanhado do uso do Desfibrilador Automático Externo (DEA), o índice de sucesso depende diretamente do tempo transcorrido entre o pedido de socorro e a desfibrilação. As chances diminuem cerca de 10% a cada minuto de atraso.
R: O eletrocardiograma é um exame simples e complementar para toda avaliação cardiológica, capaz de detectar alterações cardíacas. A orientação é realizá-lo durante consultas de rotinas, anualmente, ou em caso de dores no peito, em até 10 minutos após a chegada ao pronto-socorro.
R: Atualmente são tão modernos os recursos da medicina que, mesmo tendo um problema cardíaco, um paciente poderá se exercitar. No entanto, apenas o médico é capaz de definir o tipo de exercício a ser realizado.
R: Os atletas profissionais e pessoas que têm uma vida ativa e saudável também podem ser vítimas de uma arritmia cardíaca decorrente, entre outros fatores, da genética e constituição própria do coração. Muitas vezes, por ser difícil de ser diagnosticada, a doença passa despercebida, trazendo consequências graves ao portador. Como foi o caso do jogador de futebol Serginho, do São Caetano do Sul, que em 2004 sofreu uma parada cardiorrespiratória, aos 30 anos de idade. A morte súbita em atletas (jogadores de futebol, geralmente) é mais comum do que noticiado e pode sim ser prevenida.
R: Esforço físico (exercícios físicos) desproporcional exige avaliação cuidadosa, com a realização de check-ups constantes, sobretudo antes do início das atividades físicas, sejam estas motivadas por treinamento extensivo (atletas de todas as modalidades) ou lazer. Esta é a premissa que os cardiologistas e, mais especificamente, os arritmologistas reforçam tanto para os atletas de fim de semana quanto para os chamados de alto desempenho.
R: É possível a realização de práticas esportivas por portadores de CDI, sem que haja maiores prejuízos ou riscos ao paciente. Entretanto, cada caso deve ser avaliado individualmente, e discutido os prós e contras com o paciente.

Hospitais

Nossa equipe atende nas mais conceituadas instituições médicas do Paraná.
Fale Conosco
Entre em contato e agende 
uma avaliação
Mídias Sociais
Desenvolvido por Modal Lab
CARSIOSIS
crossmenuchevron-down